Durante um campeonato, muita coisa acontece. Na própria final, um mini-endurance de 40 minutos, muita coisa acontece também. Uma reportagem apenas não é suficiente pra abordar tudo. Por isso o site lança hoje as “Rapidinhas The Kart”, um boletim informativo (ou quase) que trará tudo (ou quase) que aconteceu na corrida e no campeonato, sejam fatos bons ou nem tanto. Coisas que passaram batido (ou não) e que merecem o seu destaque. Vamos lá!
Começamos com um registro pessoal deste redator que vos escreve, e seu costume inexplicável de começar mal em campeonatos e recuperar-se no fim. Já é assim há dois anos… Pelo menos os dois pódios nas etapas finais superaram suas expectativas e salvaram seu campeonato, com um gigantesco sexto lugar geral.
Os cinco primeiros do campeonato foram os mesmos desde a primeira etapa. Será que no próximo surgirão novos pilotos para quebrar esta hegemonia?
Ramon conquistou duas vitórias e terminou em quinto. Já Rildo pegou 5 pódios, mas nenhuma vitória. Mesmo assim foi o vice-campeão. Entre os cinco houve muito equilíbrio do início ao fim.
Diogo Hilário e Cléo Ferrari foram dois dos que mais cresceram na reta final. Diogo que passou algumas etapas devendo pontos, fechou o torneio com um top10 na final digno de aplausos.
Entre os dez melhores do campeonato, destaque para Luiz Assumpção, o menos experiente entre os 10. Prestes a completar um ano de kart, apresentou sempre desempenhos razoáveis, protagonizou muitas disputas de posição, que foram a prova de fogo definitiva para comprovar sua capacidade. Andar no grupo intermediário do campeonato é sempre muito difícil.
Dois pilotos experientes renderam menos que o esperado, Charlles Rodrigues e Renatão. O primeiro piloto terminou em 14º muito em virtude de uma viagem que o impediu de disputar a final. Já o segundo não estava em uma boa fase no início do ano. Mas já colocou a cabeça no lugar, vencendo recentemente corridas em outros campeonatos e conquistando um pódio na final da The Kart Cup.
O jovem Victor Silva, de apenas 14 anos, foi incrível, sobretudo nas etapas finais. Andou em ritmo forte e terminou em boas colocações. Porém duas punições por causa de atraso e outras duas por causa de lastro o derrubaram na classificação geral. Olho neste menino, que ainda vai dar muito trabalho para a turma!
Os dois estreantes com menos experiência no kartismo amador terminaram nas últimas colocações. Sendo realistas, era difícil imaginar um resultado diferente deste, já que ambos haviam corrido de kart duas ou três vezes até sua entrada no campeonato. Mas Bruno Mafra se destacou por apresentar um desempenho equivalente a vários concorrentes mais rodados. Se não tivesse faltado em duas etapas com certeza teria chances de conquistar mais alguma posição na tabela. Já Marcelo Mazoni desperdiçou os pontos conquistados com punições por atraso, terminando o campeonato com pontuação negativa. Semestre que vem sua missão será pagar esta dívida.
Especificamente falando sobre a etapa final, a melhor parada para troca de kart foi de Lucas Prates, na casa de 4:00.6. Quatro pilotos queimaram a parada e tomaram punição. Outros dois voltaram para a pista sem sensor, um voltou para a pista sem placa, e outro não fez a parada obrigatória. Estes acabaram desclassificados. Um mini-endurance realmente é difícil, é muita coisa para uma cabeça processar. Serviu para dar experiência a nossos pilotos. Nas próximas oportunidades com certeza irão melhor. Pilotos que erraram paradas no passado, como Rildo e Rodrigo, aprenderam como se faz, e servem como inspiração para quem se deu mal desta vez.
Para finalizar, uma menção honrosa a Junio Cesar, que também tem pouca experiência em pilotagem. Apresentou desempenho discreto durante o campeonato, mas se transformou na última etapa. Parecia outra pessoa. Andando em um ritmo forte e bem constante, bateu na trave do top10 na final, resultado que lhe dá um caminhão de motivação para sua continuidade no esporte. É isso que queremos ver, pilotos se superando a cada dia e se enchendo de confiança para buscar sempre melhores resultados.
Na final, todos os pilotos andaram dentro do mesmo segundo. Algo difícil de acontecer em uma turma tão heterogênea como esta. Isso prova que os menos experientes evoluíram muito mais rápido que se esperava, e que o próximo campeonato que abre suas inscrições ainda esta semana tem tudo para ser muito mais competitivo.
Redação: Lucas Prates
Foto: Bruno Tô na folia
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